segunda-feira, 17 de maio de 2010

Um vestígio do passado

Vai aqui, uma primeira parte de um texto que escrevi a pouco mais de 5 meses... Só "pensando alto" um pouco... A minha intenção não era rimar viu... separei em versos pra ficar esteticamente mais bonito... Depois posto mais!


Dores insuportáveis...


A dor do amor não correspondido
Não é tão grande
Quanto à dor de um amor não correspondido
Que antes o foi

Eu sei qual o significado de palavras
Antes nunca entendidas
Como tristeza, sofrimento, dor
Angustia, humilhação, nojo
Depressão, e tantas outras

Palavras essas
Que sempre as tive de “ouvir falar”
E sempre pensando o porquê
Que alguém se permitia a sentir essas coisas
Se entregavam ao sofrimento, a tristeza
Hoje eu as entendo perfeitamente


Luiz Carlos M. da Rocha.
Bom, andando de site em site (pra não dizer de galho em galho), ouvi essa música, gostei, e resolvi postar aqui...
Não sou mais um "ladygagamaniaco", mas curto algumas músicas dela, e principalmente, algumas versões que surgem das músicas dela... Aqui vai uma

Poke Face



E já que assisti e gostei ne, pra completar logo a sessão "ladygaga" rsrs to postando esse video, de uma outra versão de Paparazzi...

Paparazzi

domingo, 16 de maio de 2010

Essa é a primeira receita que posto aqui... Esse não é bem o espaço dedicado a culinária, mas como tenho esse hobby, que é cozinhar, então vai essa receita que fiz, e aprovei...



-LASANHA DE BERINJELA-


Ingredientes:

2 Berinjelas medias
1 Dente de alho
2 Extrato de tomate (ou 1 molho pronto com um copo de leite)
Presunto
Queijo
(carne ou frango)
Oregano
Milho verde
Ervilha
Batata Palha
1/2 Cebola

Modo de fazer:

-Fatiar as berinjelas, colocar em um refratário com água e sal por 10 minutos.
-Picar a cebola, e os dentes de alho, e dourar com um pouco de manteiga.
-Em seguida colocar o extrato de tomate (ou o molho com o copo de leite). Deixar até ferver.
-Desligar. E após colocar as fatias de berinjela no molho, e logo em seguida ja colocar na forma que vai montar a lasanha.
-Fazer as camadas com presunto, queijo, carne (ou frango), milho verde e a ervilha.
-Finalize com um pouco do molho e o queijo ralado com oregano (e a batata palha).
OBS: a berinjela solta muita água, entao não coloque tomate.


PRONTO! É SO PROVAR...

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Eu e Rachel... [Parte 2]

Olha só... Como a vida teima em colocar essa mulher na minha frente...
Em viagem a cidade de Fortaleza, participando de um Congresso Nacional de História, e dando um de turista pela cidade, encontrei, MAIS UMA VEZ, Rachel de Queiroz...



Assistindo ao documentário (ver parte 1), entendi quem era aquela mulher, aquela famosa escritora do Ceará da qual eu fui até sua estátua para, sentando ao lado, registrar em uma fotografia a minha presença no local. Hoje vejo que o destino continua cruzando as nossas vidas, ou a minha vida e sua obra...

Foi criado aqui, mas um fã, admirador, leitor da sua obra e história de vida...

E para encerrar por agora, vai um "Pensando alto" a partir de O Quinze:

"Ora o amor!... Essa história de amor, absoluto e incoerente, é muito difícil de achar... eu, pelo menos nunca o vi... o que vejo, por aí, é um instinto de aproximação muito obscuro e tímido, a que a gente obedece conforme as conveniências... Aliás, não falo por mim... que eu, nem esse instinto... Tenho a certeza de que nasci para viver só..." (Rachel de Queiroz, O Quinze)

Eu e Rachel... [Parte 1]


Nessa primeira postagem, vem dedicar um merecido e modesto espaço para lembrar, e homenagear, uma das escritoras (ou jornalistas, como ela queria) mais ilustres do nordeste brasileiro, Rachel de Queiroz. Nascida em Quixadá, cidade do meu vizinho e "amigável" Ceará, essa Imortal pela Academia Brasileira de Letras, nasceu e viveu por muito tempo de sua vida, e mesmo indo passar alguns meses na cidade do Rio de Janeiro, tinha a necessidade de passar vários outros meses na sua casa do interior do Ceará.
Agora, o por quê do título?
A ignorância é a pior coisa que o homem pode possuir. E a humildade é a principal coisa, ou básica, para qualquer ser humano poder evoluir. Pois bem! Utilizando um pouco da minha humildade, e um pouco de sorte, dei um pontapé inicial para diminuir um pouco mais da minha ignorância.
Num tedioso sábado a noite, com o controle remeto da TV aberta na mão, tive o prazer de utiliza-lo para chegar até o canal educativo 'TV Escola', no qual acabara de iniciar um pequeno documentário sobre poetas brasileiros. E lá fui eu, para ampliar um pouco mais dos meus conhecimentos, fato esse que não me arrependo de realizar nunca mesmo que as vezes seja muito cansativo).
Pois é! É isso mesmo. Eu, um universitário, preste a me formar como um licenciado em História, não conhecia a escritora, poeta, jornalista, nordestina, Rachel de Queiroz.

Mas parei um pouco, e vi que tal nome não me era tão estranho assim... Utilizando um ferramenta que cada vez mais vem sendo utilizada pelos historiadores na construção histórica, procurei na minha memória de onde eu tinhas essas lembranças da Rachel, ou da Maria Rachel, como seus amigos, parentes e afilhados de fogueira a chamavam...
Lembro-me de quando tinha por volta dos meus QUINZE anos de idade, pois foi nessa idade que atentei para a real importância dos estudos e principalmente da leitura, que comecei a me criticar por não saber ler corretamente, ou normalmente, e, em uma rara visita a biblioteca da minha escola da época, eu encontrei dois livros. Um, foi o livro 'O Quinze' da nossa (agora) amiga escritora, do qual não dei muita importância e "taquei" de volta na prateleira. O outro é o 'Menino de engenho', do José Lins do Rego, que folheando, tive uma curiosidade em saber a continuação da narrativa que desde o início me fascinou. E hoje, pensando bem, acredito que foi desse livro que comecei a gostar de História, por me levar a um cenário do qual saltava sobre os meus olhos. Depois do inédito empréstimo na biblioteca da minha escola, pude ler esse livro e desejar quase que desesperadamente para saber o que iria acontecer naquela fazenda, com o menino Carlos (conhecidência?) sendo orfão de pai e de mãe. Peguei esse livro como MEU! Mais bem, deixemos José Lins do Rego para uma futura e breve postagem...

Após esse primeiro momento de "rejeição", quase 7 anos depois, reencontrei essa mulher, com uma história de vida fantástica, e com uma bibliografia que hoje farei questão de conhecer... E iniciarei com aquele que deveria ser o primeiro, O Quinze!



Vestígio de uma leitura: 'Rachel de Queiroz'

O quinze, romance (1930)
João Miguel, romance (1932)
Caminho de pedras, romance (1937)
As três Marias, romance (1939)
A donzela e a moura torta, crônicas (1948)
O galo de ouro, romance (folhetins na revista O Cruzeiro, 1950)
Lampião, teatro (1953)
A beata Maria do Egito, teatro (1958)
Cem crônicas escolhidas (1958)
O brasileiro perplexo, crônicas (1964)
O caçador de tatu, crônicas (1967)
O menino mágico, infanto-juvenil (1969)
As menininhas e outras crônicas (1976)
O jogador de sinuca e mais historinhas (1980)
Cafute e Pena-de-Prata(1986)
Memorial de Maria Moura (1992)
Teatro, teatro (1995)
Nosso Ceará, relato, (1997)
Tantos Anos (1998)
Não me deixes(2000)